domingo, 18 de dezembro de 2016


 O calor de África não mostra o Natal mas a árvore e o Presépio que a minha Mãe fazia lembram-me de todos os melhores Natais vividos. Os da infância. Árvore alta que tocava no tecto com luzes brilhantes e bolas e anjos a serenar-nos, em cada olhar pousado neles. O Presépio persistia o ano inteiro numa mesa de canto feita pelo meu Pai. E só no Natal uma pequena e ténue luz era acesa por detrás de uma lamparina minúscula que revelava a manjedoura onde estava deitado o Menino.

A música que me fez lembrar o que vos escrevo era Adeste Fideles

Especiais imagens que nos reconfortam e nos trazem ao Natal a presença dos ausentes.

Todo o passado se apresenta como presente e cada presente é a satisfação da memória. 
 
Inez Andrade Paes


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